No ano seguinte, em 30 de novembro, recebe a denominação de 10º Batalhão de Infantaria Leve e foi como tal que partiu para a guerra, integrando as forças brasileiras na Guerra da Tríplice Aliança, contra a República do Paraguai.
O 10º Batalhão de Infantaria Leve destacou-se durante todo conflito em terras guaranis. Demonstrou bravura na invasão do território paraguaio, sob o comando do General Osório, em Passo da Pátria e em Tuiuti, importante batalha, que abriu o caminho para Humaitá, ponto forte da defesa inimiga.
Durante a Dezembrada, após a brilhante manobra de flanco executada pelo Marquês de Caxias, através do Chaco paraguaio, o 10º Batalhão, mais uma vez demonstrou seu valor nos combates de Itororó, Avai e Lomas Valentinas.
Retorna para o Rio de Janeiro, em 1876, onde, a partir de 18 de agosto de 1888, tem seu efetivo reduzido para apenas quatro Companhias.
Com a grande reforma do Exército Brasileiro, em 4 de junho de 1908, recebe quatro Companhias do 38º Batalhão de Infantaria, de Niterói e mais uma do 32º Batalhão, de Vitória, passando a constituir o 2º Regimento de Infantaria, com sede no Rio de Janeiro. Com esta nova formação, herda para si as tradições de guerra do 38º Batalhão de Infantaria destacada unidade do Exército Brasileiro, que cobriu-se de glórias nos combates contra os seguidores de Antônio Conselheiro, na Insurreição de Canudos, em 1897.
Em 1921, o 2º Regimento recebe, para integrá-lo, a 2ª Companhia de Metralhadoras Pesadas, oriunda da 6ª Companhia de Metralhadoras de Rio Claro, São Paulo.
Durante a Revolução Constitucionalista de, em 1932, o 2º Regimento foi chamado a integrar as forças legais que se deslocaram para São Paulo.
Três anos depois é mandado contra o quartel do 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha, na cidade do Rio de Janeiro, para por fim à Intentona Comunista.
Iniciada a 2ª Guerra Mundial, algum tempo depois, os submarinos alemães e italianos chegam as costas brasileiras torpedeando navios aliados e brasileiros. Em resposta às nações do Eixo, o Brasil declara-lhes guerra. Cria-se a Forças Expedicionária Brasileira para combater, no Teatro de Operações do Mediterrâneo, integrando o V Exército Norte-Americano. 300 homens do 2º Regimento de Infantaria são mandados recompletar os claros do 1ºRegimento, integrante da 1ª Divisão de Infantaria expedicionária.
Em 1956, coube ao 2ºRegimento de Infantaria , com um de seus batalhões, constituir o Batalhão Suez, que seguiu para a Faixa de Gaza, como integrante das Forças de Paz, da Nações Unidas.
Como reconhecimento pelas suas tradições de guerra, o 2º Regimento de Infantaria, até então conhecido como o “Dois de Ouro”, alusão ao seu brasão, recebeu, em 1967, a designação histórica de “Regimento Avai”.
Perde, neste mesmo ano, dois de seus batalhões, passando a denominar-se I/2ºRegimento de Infantaria.
Em 7 de novembro de 1972, passa integrar o Grupamento de Unidades Escolas, 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, como 2º Batalhão de Infantaria (Escola), na Vila Militar.
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